Tratamento de água de condensação
Uma dúvida que recorre a todos os gestores de manutenção de confiabilidade é sobre como proceder com relação ao tratamento químico adequado à água de condensação que circula nos equipamentos centrais de refrigeração e ar condicionado.
Resguardadas as características locais de cada empreendimento, que envolve tipo de água, origem e metais presentes nos equipamentos, o intuito deste texto é trazer informações gerais sobre como acompanhar a qualidade da água de condensação.
O tratamento de água utilizada no sistema de condensação, por exemplo, não pode ser feito tal qual é tratada água potável. Em tese, ele tem por finalidade:
- Evitar a formação de incrustações.
- Minimizar processos corrosivos
- Controlar o desenvolvimento de algas.
Incrustações são precipitações internas no sistema de:
- Materiais orgânicos (óleo, graxas, resíduos)
- Lodo e acumulo de materiais biológicos
- Produtos de corrosão
- Sólidos em suspensão (argilas, etc)
- Produtos insolúveis originados de reações químicas.
As incrustações tem sua formação por substancias presentes na água que ultrapassam o limite de solubilidade da água, iniciando a precipitação em formas de cristais.
Principais responsáveis por formação de incrustação inorgânica:
- Sais de cálcio e de magnésio (dureza).
- Hidróxido de magnésio
- Sílica solúvel.
- Silicado de vários cátions.
- Oxido de ferro – processo corrosivo.
Nota: Carbonato e sulfato de cálcio: solubilidade decresce com o aumento da temperatura. E para temperaturas acima de 40°C a solubilidade decresce consideravelmente. Após a formação de cristais, cuja estrutura é bem ordenada, a deposição ocorre fortemente em superfícies metálicas.
Para iniciar, elencamos os principais parâmetros que devem estar no radar de qualquer empresa que gere água de condensação:
– Condutividade
– Dureza
– Alcalinidade
– P.H.
– Sílica
– Cloreto
– Ciclo químico
– Ferro
– Residual químico
– Acidez
– Sólidos totais em suspensão
– Sais